15 Dicas Sobre a Troca de Óleo do Carro
O objetivo dessa lista é adotar cuidados para estar com a manutenção em dia, reduzir a chance de prejuízos e garantir o menor desgaste possível de peças essenciais para o funcionamento do veículo.
1. Consulte o manual do carro
Para descobrir a data certa da troca de óleo do carro, consulte o manual do proprietário do veículo (aquele livro que geralmente fica dentro do porta-luvas).
Esse documento diz exatamente tudo o que você precisa saber sobre o seu carro, pois o tempo de troca e a quilometragem variam conforme o veículo.
2. Identifique o óleo certo para seu carro
Quando for fazer a troca de óleo do carro, você vai precisar cuidar para sempre usar o produto específico para o seu veículo, seja ele de base mineral, semissintética ou sintética.
Nunca misture óleos diferentes, pois isso prejudica o funcionamento do seu motor.
Além disso, o lubrificante tende a perder a viscosidade com os meses e esse é um fator importante para a conservação das peças.
Motor sem lubrificante ou que está com viscosidade baixa gera atrito nas peças, diminuindo a vida útil e potência do motor.
3. Não perca o prazo para realizar a troca
O tempo exigido para a troca varia de acordo com a base do óleo.
Normalmente, ela deve ocorrer a cada cinco mil quilômetros para óleos de base mineral, dez mil para semissintético e vinte mil para sintético.
Por isso, é colado aquele adesivo na área interna do parabrisa, informando a quilometragem da última troca e quando deve ser realizada a próxima.
Caso você não faça essa troca de óleo do carro no prazo estipulado, o veículo pode começar a apresentar falhas leves, como um aumento gradativo no consumo de combustível.
Se nada for feito, surgem as falhas graves, como o superaquecimento ou até mesmo a fundição do motor.
4. Fique atento às condições que reduzem o prazo para troca
Em linhas gerais, o período para a troca de óleo do carro é de 5 mil a 20 mil quilômetros ou seis meses. A recomendação vale, é claro, para quando o carro estiver em perfeitas condições.
No entanto, quem fica preso por muito tempo em engarrafamentos, utiliza o carro na estrada com frequência ou mora em regiões muito quentes, precisa ter cuidados redobrados.
Nessas situações, é natural que os prazos e a quilometragem exigida caiam até pela metade da média.
5. Cuide das enchentes
Outro fator que você precisa ter cuidado é caso seu carro tenha passado por uma enchente. Em situações de alagamento, por precaução, é importante verificar o nível do óleo.
Não é raro que tenha que ser realizada a troca antes do prazo previsto.
6. Espere o motor esfriar ao checar o óleo
Se desejar verificar o nível do óleo por conta própria, há cuidados a adotar.
Em primeiro lugar, é importante que você esteja com o motor desligado por pelo menos uns cinco minutos. Isso evita que o óleo ainda esteja quente demais, causando acidentes.
7. Procure conferir o nível do óleo em locais planos
O que acontece é que o veículo estava rodando e parte do óleo subiu para o motor para lubrificar as peças.
Esse tempo de pelo menos cinco minutos é necessário para o óleo retornar à posição ideal, proporcionando uma medição correta.
Antes disso, obviamente, vai parecer que seu veículo está com menos óleo do que realmente possui.
8. Conheça a melhor hora de checar o óleo
Para obter condições ideais de temperatura e quanto a outros fatores que possam atrapalhar a medição, a recomendação é que a verificação do óleo seja feita antes de ligar o carro.
Pode ser logo pela manhã, antes de sair para o primeiro compromisso do dia.
9. O jeito certo de verificar o nível do óleo
Ao fazer a verificação, tenha uma flanela ou até mesmo um papel higiênico à mão, pois precisará limpar a vareta.
Então, para verificar o óleo, primeiro retire a vareta de medição do óleo e a limpe. Lembre-se de não deixar resíduos de papel ou pano na vareta, pois isso suja o óleo do seu veículo.
Coloque a vareta limpa no medidor e retire-a novamente.
Dessa vez, você terá a real medida de óleo.
Existem duas marcações na ponta da vareta: uma indica o mínimo e outra que indica o máximo de óleo. O ideal é que a marca do óleo esteja no meio das duas marcações.
Quanto mais baixo for o nível do óleo, mais próximo à ponta fica o óleo. Se a marca estiver abaixo do mínimo, significa que chegou a hora da troca de óleo do carro.
Se ultrapassar a marca máxima, é necessário drenar óleo para não estragar o cárter.
10. O que a textura e a cor revelam sobre o óleo
Um dos mitos que costumam circular é de que o óleo escuro indica que precisa ser trocado.
Na verdade, essa cor escura quer dizer que o óleo está desempenhando muito bem sua função, que é limpar as peças do motor e lubrificá-las.
Outro fato importante é a textura. Quando o óleo está quente, ele fica mais fino. Você pode reparar isso em outros óleos.
Por exemplo, com o óleo de cozinha, quando ele esquenta a textura dele fica mais fina. Isso não quer dizer necessariamente que o óleo esteja ruim, mas sim que foi verificado no momento errado.
11. Tenha um mecânico de confiança
Embora a checagem do óleo seja uma ação bastante simples, o ideal é ter pessoas com experiência e conhecimento e que sejam de sua total confiança para realizar a verificação.
O que acontece, muitas vezes, é fazer a medição do nível na pressa, ao parar para abastecer em postos de combustíveis.
Como vimos, não é o cenário ideal, tanto por temperatura quanto por outros fatores que podem ter alterado o nível do óleo.
Além disso, ao abrir o capô para a checagem, é natural que frentistas encontrem outros “problemas” que você precisa reparar com urgência, comprando algum aditivo vendido no posto. Nunca aconteceu isso com você?
12. Aditivo vale a pena?
Este é um tema que divide opiniões.
Muitas vezes, utilizar o produto na troca de óleo do carro mais atrapalha do que ajuda.
Isso acontece, por exemplo, ao utilizar um aditivo errado, incompatível com o motor.
Para motores novos, não é necessário investir em aditivos, segundo afirmou o coordenador do Instituto de Qualidade Automotiva, José Palácio, à jornalista Tereza Consiglio para a Revista Auto Esporte.
Por outro lado, em alguns casos, o aditivo pode ser útil para evitar o acúmulo de sujeira no interior do bloco do motor. Mas o que irá definir se ele é ou não necessário é o que diz o manual do proprietário.
Afinal, cada carro tem suas próprias necessidades.
13. Nem toda economia vale a pena
Muitas vezes, por desconhecimento, proprietários de veículos adiam a troca de óleo do carro por acharem que a substituição é cara.
Muito pior, porém, é tentar economizar no óleo e gerar gastos muito mais altos com manutenção corretiva.
Além disso, a troca não costuma sair tão cara quanto muitos motoristas imaginam.
Tudo depende do tipo de óleo utilizado, é claro, mas é difícil que você gaste mais do que R$ 200 para o procedimento.
É verdade que o óleo sintético custa mais. Por outro lado, como seu rendimento é maior, atrasar a troca é também uma economia que não vale a pena.
14. Não troque o óleo em casa
Falando em economia, a moda do “faça você mesmo” não se aplica à troca de óleo do carro.
A sua casa está longe de ser o lugar ideal para fazer a troca.
Além disso, a não ser que você tenha bons conhecimentos em mecânica, vai correr um risco grande de cometer um erro que pode prejudicar o funcionamento do motor.
E tem ainda as questões de segurança. Se você abrir o cárter para tirar o óleo velho com o motor quente, isso pode causar lesões gravíssimas em você.
15. É hora de trocar o filtro?
Essa é mais uma dica para quem quer economizar onde não pode.
Mecânicos experientes sempre dizem: de que adianta colocar um óleo novo se o filtro está sujo?
É nele que ficam todas as impurezas geradas pelo motor. Ou seja, um filtro sujo acaba sujando o óleo e invalidando a troca.
De quebra, isso aumenta o consumo de combustível e prejudica o motor. Então, ao trocar o óleo, substitua também o filtro.
Fonte: doutormultas