O automóvel sempre fez parte da vida dos brasileiros. Em alguns casos, existem veículos que fazem parte do até do álbum da família. Consequentemente, a preferência por determinadas montadoras e versões é inevitável.
Presentes no país desde a metade do século passado, as principais montadoras de carros acumulam casos e histórias das mais variadas, que se confundem com a história da indústria.
Neste post, vamos apresentar algumas dessas curiosidades, envolvendo as marcas mais populares do Brasil. Acompanhe!
Fiat: pioneirismo italiano
Em termos de pioneirismo, dificilmente alguma montadora é capaz de bater a Fiat. A chegada dos italianos ao Brasil, aliás, já foi carregada de ineditismo. Para enfrentar o domínio do Fusca, que reinava absoluto, a Fiat lançou o 147.
O projeto revelava um carro compacto, que contava com um motor de 1.049 cilindradas disposto na transversal, o que tornava o veículo muito mais eficiente do que a concorrência. Para completar, o modelo trazia a opção de ser abastecido com álcool, combustível recém-descoberto e que era muito mais barato que a gasolina.
Anos mais tarde, novamente a Fiat surpreendeu a indústria ao lançar o Uno. Espaçoso por dentro e compacto por fora, o carro redefiniu todos os padrões de design nacionais, sendo que sua influência pode ser vista até hoje nos modelos hatch.
Por fim, em 1990, a montadora italiana foi a primeira a apostar no carro de mil cilindradas, com o lançamento do Uno Mille. Este modelo de automóvel faz sucesso até hoje, tendo sido aprimorado com itens de conforto, segurança e tecnologia.
Volkswagen: injeção de tecnologia
Durante muitos anos, o Gol foi o carro mais vendido do Brasil. Lançado para substituir o Fusca, o carro caiu no gosto do brasileiro por reunir a robustez da marca alemã e a praticidade de uso no dia a dia.
Até hoje foram lançadas diversas versões, mas nenhuma foi tão icônica quanto o esportivo GTI, o primeiro carro nacional a ser equipado com injeção eletrônica de fábrica.
Chevrolet: longevidade a toda prova
Em geral, ao ser lançado, um carro tem entre 8 a 10 anos de mercado até se tornar obsoleto. A Chevrolet não concorda com isso. O Opala, por exemplo, foi lançado em 1968 e só saiu de linha em 1992, sendo substituído pelo Ômega.
O Chevette, lançado em 1973, foi fabricado até 1994, tendo inúmeras versões. O Monza até que sobreviveu menos: nasceu em 1983 e teve seu fim decretado somente em 1997.
Ford: sucesso mundial
Hoje em dia é relativamente comum termos acesso a carros que são lançados simultaneamente no mundo todo. Mas nem sempre foi assim.
Em geral, as montadoras de carros faziam versões de sucessos mundiais, ou incluíam em suas linhas de montagem automóveis que já não eram vendidos mundo afora. Até que a Ford lançou, em todo o planeta, o Escort, um hatch pequeno que fez muito sucesso em diversos países.
No Brasil, seu êxito foi imediato e o carro seguiu em produção até 1998. Porém, as versões lançadas na década de 1990 não foram bem aceitas, o que decretou o fim de sua fabricação.
Renault: luxo nas versões de entrada
Não é fácil chegar ao Brasil e enfrentar o domínio das montadoras que já estão instaladas aqui. A estratégia da Renault foi apostar na quantidade de equipamentos de luxo e segurança por um preço mais baixo. Assim, os primeiros Clio fabricados no país traziam air-bags duplos, freios ABS, rádio com controles no volante, bancos de veludo e muito mais.
Até hoje, é possível encontrar esses carros usados em bom estado e por preços convidativos. Mas fique atento: algumas peças são importadas, o que encarece a manutenção.
fonte: Car Check