Certamente um frentista e um “mecânico” já te perguntaram se você não gostaria de “completar a água do radiador”. Ainda não? Oras, se não aconteceu até hoje, vai acontecer em breve. Quando rola, e você aceita a oferta, o cidadão usualmente vai além. Sugere meter uma água “puríssima” no sistema de arrefecimento. Está errado.
“Água no radiador” a gente usa em carros carburados. No caso dos veículos com injeção eletrônica, o líquido não é mais esse… simples assim. No depósito transparente do sistema de arrefecimento, com indicador de nível, nós temos de usar água desmineralizada (ou desionizada) e aditivo, chamado etilenoglicol.
Certamente um frentista e um “mecânico” já te perguntaram se você não gostaria de “completar a água do radiador”. Ainda não? Oras, se não aconteceu até hoje, vai acontecer em breve. Quando rola, e você aceita a oferta, o cidadão usualmente vai além. Sugere meter uma água “puríssima” no sistema de arrefecimento. Está errado.
“Água no radiador” a gente usa em carros carburados. No caso dos veículos com injeção eletrônica, o líquido não é mais esse… simples assim. No depósito transparente do sistema de arrefecimento, com indicador de nível, nós temos de usar água desmineralizada (ou desionizada) e aditivo, chamado etilenoglicol.
O aditivo específico é o grande responsável por aumentar o ponto de ebulição da água para cerca de 110 graus Celsius. Importantíssimo, pois os motores modernos, com melhores queimas, trabalham pouco acima dos 100 graus Celsius. Assim, o líquido de arrefecimento evita que a água “ferva”, tanto em baixas quanto em altas temperaturas.
Em suma, se você completar o reservatório do sistema de arrefecimento só com água da torneira terá um belíssimo superaquecimento. Por conseguinte, fatalmente terá uma gloriosa dor de cabeça.
Além disso, o aditivo serve também para evitar processo corrosivo. Sem ele, componentes metálicos ficam sujeitos ao efeito. Quando a água é de torneira, então, aí a coisa fica ainda mais feia. O cloro e os outros sais minerais “passam” a destruir tudo o que é possível à frente.
Proporção da mistura
Na hora de completar o reservatório, fique atento às proporções de água e aditivo. O manual do veículo geralmente carrega esse tipo de informação, extremamente necessária de ser seguida para garantir o bom funcionamento do sistema.
Se você não confia muito nos seus dotes, pode apelar para misturas chamadas de “dois em um”. No entanto, vale ressaltar que estas devem seguir ao pé da letra as especificações presentes no manual do proprietário.
Ah! E atenção: completar o sistema com líquido de arrefecimento é um mero paliativo. Se o nível estiver abaixo do mínimo, significa que temos um problema na área. Portanto, caso enfrente esse galho, complete com água desmineralizada e aditivo e leve seu veículo até uma oficina de confiança.
Como trocar o fluido do sistema de arrefecimento
Trocar o fluido do sistema de arrefecimento pode até parecer tarefa simples. Mas não é. Por isso, recomendamos que leve a um profissional de confiança. Fique também atento ao prazo para a manutenção. Tal informação pode ser encontrada no manual do veículo.
A troca do líquido de arrefecimento só pode ser feita depois de uma limpeza completa do sistema. Há a necessidade também de ser realizada a “sangria” deste, já que não se pode ter bolhas de ar dentro do circuito, que deve ser preenchido somente com água desmineralizada e aditivo.
Fonte: https://www.webmotors.com.br/wm1/dicas/fluido-do-sistema-de-arrefecimento-como-completar