Entre os componentes de vida limitada no automóvel, a bateria é uma das mais amaldiçoadas, pois só pifa quando não pode. E o que é pior: costuma enganar o motorista que vê acesa no painel a luz de alerta da bateria e pensa que o defeito é dela. Não é!
Existem vários sintomas no comportamento do carro que sinalizam se o problema é mesmo do componente. Vamos aos sete principais:
1. Alérgica ao frio
Se há uma desconfiança em relação à bateria, pode transformá-la em quase certeza na época de temperaturas mais baixas, quando elas escolhem para pifar. Não é coincidência: elas produzem energia elétrica a partir de uma reação química. Mais difícil de acontecer no frio.
Além disso, o próprio motor exige mais, pois o combustível se vaporiza com maior dificuldade e o óleo, mais viscoso, aumenta o atrito a ser vencido pelas partes móveis.
2. Motor vira devagar
Se, no momento de ser acionado, o motor vira lentamente, é bastante provável que a bateria esteja sem carga suficiente. E uma pequena possibilidade de que seja algum problema mecânico.
3. Arranque não vira
O motorista aciona o arranque mas o motor não se mexe. As vezes só se ouve um “clic-clic-clic”. Para se verificar a origem do problema, a sugestão é ligar faróis e buzinar ao mesmo tempo. Se a bateria estiver normal, os dois vão funcionar normalmente e, então, o problema é do próprio motor de arranque.
4. Luz de alerta engana
A luzinha no painel que se acende com o desenho de uma bateria NÃO significa problema nela, mas de que não está sendo carregada adequadamente. Pode ser um problema no alternador, ou na correia que o aciona, etc.
5. Azinhavre nos polos
Uma rápida verificada na bateria é suficiente para se perceber a presença de azinhavre (zinabre) nos polos, ou terminais. Que é uma corrosão do metal e prejudica a passagem da corrente elétrica. Uma boa limpeza – que pode ser com Coca-Cola, lembrando-se de lavar depois com água – resolve o problema.
6. Data de fabricação da bateria
Se falta corrente elétrica e se desconfia da bateria, vale a pena verificar a data de fabricação que está sempre registrada em sua superfície superior, perto dos terminais. Não existe um prazo definido, mas ela em geral dura pelo menos dois anos. Algumas chegam a três ou quatro anos, mas não vão muito além disso. Se estiver muito acima, é porque já deu seu suspiro final…
7. Tente a chupeta…
Se a bateria estiver mesmo “arriada”, uma boa receita para verificar é tentando uma“chupeta”, ou seja, ligando em seus terminais os cabos vindos de outra bateria. Se o arranque funcionar, fica comprovado que o problema era da bateria. Mas que poderia estar momentaneamente descarregada pelo esquecimento de faróis ligados, por exemplo. Assim que a chupeta for desligada e o carro funcionar por alguns minutos, ela volta a funcionar.
Fonte: https://autopapo.uol.com.br/noticia/bateria-estragando-identificar-problema/