Quem vive o dia a dia de uma oficina mecânica sabe que o sistema de freios de um veículo é um dos componentes mais importantes para a segurança do motorista, não é mesmo? Para ele estar 100% confiável, é preciso ficar atento a todos os detalhes.
Quer relembrar quais os principais tipos de discos de freio, os problemas mais comuns e como diagnosticá-los? Então, confira este artigo curtinho, mas bem direto sobre o assunto!
Quais são os principais tipos de discos de freio?
Há 3 principais tipos de disco de freio. Confira suas características a seguir.
Discos de freio sólidos
Como você sabe, eles são mais utilizados no eixo traseiro de veículos grandes, como os utilitários e os SUVs, e no conjunto dianteiro de carros mais antigos ou os modelos novos compactos. O disco sólido é maciço e de menor custo e, por isso mesmo, é o mais comum.
Discos de freio ventilados
Esse tipo é formado por dois discos sólidos unidos. Eles são um pouco mais finos e têm um espaço entre eles para que o ar passe livremente pelo interior do conjunto, o que proporciona maior capacidade de refrigeração.
Discos de freio perfurados
Ele é mais leve do que os outros e, por ter os furos na superfície, resfria de forma mais eficiente. Isso também ajuda a drenar a água com mais rapidez e auxilia no escoamento de sujeiras resultantes do processo de fricção das pastilhas.
Como identificar problemas?
Existem alguns sinais que são um alerta de que algo não vai bem com o disco de freio. Veja a seguir.
Trepidação durante a frenagem
Essas trepidações sentidas quando o freio é acionado podem ser um sinal de que o disco está muito gasto ou empenado. Além do tempo de uso, a colocação de pastilhas de má qualidade ou a instalação incorreta de algum componente pode levar ao desgaste prematuro.
Barulhos na roda ao frear
Um forte barulho, como se tivesse um ferro raspando durante a frenagem, indica que algo não está bem. Se as pastilhas estiverem gastas e não forem substituídas, elas podem danificar o disco.
Alterações no pedal
O acúmulo de resíduos ou o desgaste irregular no disco de freio prejudica o contato da pastilha com a superfície e, como consequência, a frenagem. Isso costuma ser sentido no pedal, que pode ficar muito duro e obrigar o condutor a pisar com muito mais força.
Como fazer o diagnóstico do disco de freio do carro?
Um profissional experiente como você sabe que é muito importante ter uma boa conversa com o proprietário do veículo na hora de identificar falhas. Dessa forma, é possível saber quando começou o problema, sob que condições ele aparece, se há algum tipo de barulho e de que lado ele ocorre. Mas nada dispensa o velho e bom teste de rodagem para que você consiga ver o defeito no momento em que ele acontece.
Mesmo que o problema se manifeste no disco de freio, ele pode ser apenas um reflexo de uma falha em outro componente, como as pastilhas. Há muitos outros itens do sistema que podem prejudicar a frenagem e, por isso, é importante fazer uma revisão geral em molas, tambor, sapatas, lonas, mangueiras, fluido etc.
Sempre que estiver com um veículo com suspeita de problemas no disco de freio, fique atento aos detalhes: eles são essenciais para fazer um diagnóstico preciso e sem perda de tempo.
Fonte: Como identificar problemas no disco de freio? – Blog da Nakata