O tráfego de carros nas vias vem aumentando cada vez mais com o passar do tempo, e todos nós sabemos que os veículos causam grande poluição pela combustão de combustível. Assim, eles exalam três gases nocivos à saúde humana: monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. Com isso, a criação da injeção eletrônica foi necessária por parte das montadoras.
Com as medidas tomadas em leis, hoje, os automóveis possuem um limite para a emissão dos gases na atmosfera. Sendo assim, foi necessário evolução no sistema de combustível dos veículos. Para atender a demanda, as montadoras desenvolveram a injeção eletrônica, solução encontrada para se adequar as medidas impostas para ajudar o meio ambiente.
Outra causa que fez a injeção eletrônica ser desenvolvida foi a evolução do mercado automotivo. A proposta de motores de antigamente não supria mais as demandas do mercado em alguns quesitos, como: potência, respostas rápidas e até mesmo na economia do combustível.
No Brasil, a injeção surgiu em 1988 nos veículos Volkswagen GTI e Santana Executivo, logo após veio os Chevrolet Monza MPFI e Kadett GSI. Agora, após 30 anos, todos os automóveis lançados já possuem o sistema.
O objetivo da injeção eletrônica
O principal objetivo da injeção eletrônica é reduzir a poluição emitida. Isso é realizado de forma controlada por um chip eletrônico que faz a injeção no motor de acordo com o seu funcionamento. Para que isso funcione, é feito uma combinação precisa de combustível e ar em todas as faixas de rotação. A alimentação moderada faz com que o veículo tenha melhor rendimento, desempenho e eficiência na condução. Além disso, tem por função controlar a marcha lenta, o tempo de ignição e, em alguns casos, o comando das válvulas.
Como a injeção eletrônica funciona
Todo o procedimento é feito por etapas em frações de segundos entre elas. Inicialmente, ao dar partida no motor, os pistões vão fazer um movimento contínuo de sobe e desce, assim, o sensor de rotação sinalizará essa atividade para a unidade de comando. O pistão, ao descer, gera uma aspiração no coletor e um vácuo na atmosfera que irá passar pelo medidor de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor. Então, o medidor informa a unidade de comando qual o volume de ar admitido, o que faz com que a unidade permita que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar gerado, possibilitando a perfeita relação de combustível e ar.
O conjunto da injeção eletrônica
Todo o conjunto só funciona por conta da perfeição na constituição, feita basicamente por dois modelos de peças: atuadores e sensores, cada um tem extrema importância no sistema. No que se diz respeito ao primeiro modelo, eles podem ser considerados como componentes, que recebem da unidade de comando as informações de como devem atuar no sistema de injeção. Portanto, fica encarregado de variar o volume de combustível recebido pelo motor, além de fazer o que já foi dito: corrigir o ponto de ignição, se adaptar a marcha lenta e o comando e válvulas.
Agora falando sobre os sensores da injeção eletrônica, eles são instalados em diferentes pontos estratégicos do motor, de uma forma que minimize o risco de algum deles sofrer uma pane. A sua finalidade é passar informações para a unidade de comando, como o sensor de pressão. Em resumo, os sensores captam as condições do carro e os atuadores fazem as alterações necessárias para que o veículo continue funcionando da melhor e mais econômica maneira possível.
Os sensores estão sujeitos a panes e, se caso acontecer, o módulo de injeção eletrônica tem uma memória que vai armazenar e registrar a falha. De forma paralela, vai usar um valor médio, considerado o padrão para o sistema do automóvel continuar funcionando. Porém, o motor pode aumentar o consumo de combustível por não estar recebendo o valor ideal e preciso. Desse modo, toda vez que a luz de injeção acender no painel, é bom qlevar ao mecânico o mais rápido possível.
Quais são os benefícios da injeção eletrônica?
Cada vez mais a injeção eletrônica está sendo aperfeiçoada e, com isso, logo vão aumentando os benefícios. Hoje em dia é difícil encontrar automóveis que não possuam esse sistema. Na lista de benefícios podemos citar:
- Menor emissão de gases nocivos: pois com o maior aproveitamento do combustível não existe sobras para ser liberadas.
- Partidas mais rápidas: já que a injeção dispensa a utilização do afogador.
- Rendimento do motor: com a utilização apenas do combustível necessário, há um melhor funcionamento evitando entupimento das agulhas.
- Mais economia: não haverá gastos desnecessários no motor.
Agora você já entende como funciona a injeção eletrônica do seu automóvel, aproveite para avaliar esse texto e comente caso tenha dúvidas.
Fonte: minutoseguros