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10 DICAS PRÁTICAS PARA PRESERVAR A PINTURA AUTOMOTIVA

Você vai à concessionária, leva o carro para casa e, a partir daí, nada de estresse ou preocupação. Você passeia muito, economiza tempo no dia a dia e, à noite, até esquece que deixou o veículo na garagem. Esse seria um bom conto de fadas, não concorda? Mas a verdade é que um veículo requer muitos cuidados com a manutenção, sendo que a pintura automotiva surge como um dos primeiros itens da lista.

Na prática, a lataria é um dos componentes que mais sofrem com os efeitos do tempo e dos agentes corrosivos do ambiente. E o pior é que, por ser o elemento que mais chama a atenção no automóvel, uma pintura em mau estado é um aspecto que reduz (e muito) o valor de revenda na hora da avaliação do carro.

Variações na cor, desbotamentos e riscos podem acabar com a estética do veículo. E os possíveis responsáveis por tudo isso são inúmeros, indo de sol e chuva a animais e até poeira! Por isso, preservar a pintura automotiva é uma missão bem engenhosa. Ir para a sombra das árvores ou fugir das folhas e dos pombos? Encerar sempre ou não? São questões repletas de detalhes, que vamos esclarecer a seguir!

Continue acompanhando nosso post para conhecer 10 dicas práticas para preservar a pintura automotiva!

1. Habitue-se a preservar a pintura automotiva

Essa não é uma dica, mas sim um mandamento. Isso porque muitas das situações que podem danificar a lataria só são revertidas na hora. Do contrário, o desleixo pode transformar uma bobagem na necessidade de providenciar uma nova pintura.

Uma dica para manter esse hábito é deixar um borrifador de água e um pano macio no carro. Dessa forma, assim que você bater o olho em uma sujeirinha, seja provocada por um passarinho ou pelo acúmulo de poeira, é só pegar o borrifador e limpar! Se você não fizer isso na hora, as chances de esquecer aumentam, fazendo com que a sujeira possa sim danificar a pintura.

Além disso, se você viu uma folhinha, uma manchinha de barro ou até mesmo água na lataria, procure limpar na mesma hora. Pode parecer neurose, mas nada disso. Na verdade, essa é a melhor forma de evitar gastos devido a cuidados simples que não foram tomados.

2. Lave o carro frequente e adequadamente

Você já viu em algum desenho, filme ou seriado que a lavagem do carro normalmente é tratada como obrigação, quase um castigo? Em geral, um adolescente é forçado a fazer isso pelo pai. Aí, só para descontar, lava com uma bela má vontade. Na vida real, seria melhor que não lavasse! Vamos mudar essa perspectiva agora!

Lavar o carro requer cuidado desde a escolha dos produtos, que devem ser neutros e com pH baixo. Além disso, existe a ideia de que quanto mais forte é o jato de água, mais ele limpa. No que diz respeito à pintura, essa ideia engana. Na realidade, quanto mais forte, maior o risco de causar danos. O correto é apostar na baixa pressão, lavando de cima para baixo, preferencialmente na sombra.

3. Fuja do sol em excesso

Sim, o sol dá cor ao mundo. Mas ele também tira o brilho, sabia? Se tem dúvidas a esse respeito, basta observar para ver como as cores se desbotam rapidamente ao ar livre. A boa notícia é que as pinturas automotivas não sofrem mais tanto desse mal, já que filtros UVA e UVB a protegem da radiação solar.

Nem por isso, contudo, exagere na confiança. Saiba: exposição prolongada afeta a pintura, ainda mais quando o carro não está limpo! Mas correr para qualquer sombra de árvore também pode ser perigoso, já que galhos, folhas e as famigeradas fezes de pássaros não deixam por menos. Pese prós e contras, mantenha o carro limpo e observe!

4. Invista na aplicação de uma boa cera

O enceramento realmente protege a pintura do carro, pois cria uma película protetora que ajuda inclusive a bloquear os raios UVA e UVB da radiação solar. A cera pode ser sintética, produzida em laboratório, ou natural, feita a partir da Carnaúba, árvore originária do norte do Brasil.

Há partidários para os 2 lados, que argumentam sobre qual das ceras é melhor. Em resumo, podemos dizer que a natural costuma ser usada para o brilho, enquanto a sintética tem uma duração maior. O importante é investir em boas ceras, pois as de baixa qualidade duram pouco e protegem irregularmente a superfície do carro.

5. Encere sem exageros

Em relação à proteção da pintura, portanto, o enceramento é essencial seja para manter a estética do veículo, valorizando a cor e realçando o brilho, seja para garantir proteção, diminuindo eventuais danos causados por agentes em geral — como pequenos atritos ou fezes de bichos. Porém, como o exagero nunca é bom, é preciso ter cuidado para não pesar a mão no enceramento.

Alguns processos de enceramento envolvem polimento. Nesse caso, geralmente uma politriz (máquina de polir) é usada, criando um abrasamento (pequeno desgaste) no verniz da tinta. Se isso for feito com muita frequência, camadas da tinta serão danificadas. Por isso, tenha moderação!

6. Tenha cuidado com as capas

Ser pai ou mãe coruja às vezes cobra seu preço. Pelo excesso de preocupação, há proprietários que exageram nas capas para o veículo. A princípio, esse cuidado pode até ser positivo, mas deve ser usado nas situações devidas e não a todo tempo.

Anote aí: as capas são recomendadas para o caso de longos períodos de desuso do carro. Do contrário, só a rotina de colocar e tirar a capa já pode arranhar a pintura. É importante também buscar tecidos transpiráveis, como aqueles típicos das camisas de futebol, pois as capas abafadas retêm umidade, podendo causar bolhas.

7. Redobre o cuidado ao viajar

Não tem quem diga o contrário: viajar é ótimo! Afinal, quem é que de vez em quando não gosta de ir à praia, curtir uma cachoeira ou até o friozinho de uma montanha? Nessas horas, um pouco de caos é quase inevitável, pois estamos longe tanto das nossas oficinas mecânicas de confiança como do conforto do nosso próprio lar! Por isso, é necessário redobrar os cuidados.

A maresia, por exemplo, é um verdadeiro veneno para o carro, ainda mais para pintura e partes mais delicadas. A lama também pode causar manchas quando não é logo removida do automóvel. Se for passar muitos dias nesse tipo de ambiente, providencie uma lavagem preventiva! Quando estiver de volta, retome seus procedimentos habituais.

8. Fuja dos causadores de riscos

São muitos os elementos comuns no dia a dia dos motoristas que podem causar riscos graves à pintura automotiva. Um lava a jato automático, por exemplo, pode ser bem cômodo e rápido para dar aquela limpeza rápida na lataria, mas é um equipamento perigoso, que pode facilmente causar riscos. Se não tiver outro jeito, retire primeiro a sujeira mais grossa para depois deixar o veículo passar pelo lava a jato automático.

Panos sujos também são grandes vilões. O que acontece é que sempre há neles pequenas partículas abrasivas, como pedrinhas ou grãos de terra, que logo na primeira esfregada já estragam a pintura. À medida que for lavando o carro, portanto, mantenha o pano sempre limpo.

Por fim, não se esqueça de tomar muito cuidado ao manusear objetos afiados próximo ao veículo, sejam chaves, tesouras, moedas, facas, lâminas de barbear, chaves de fenda ou quaisquer outras ferramentas.

9. Treine suas habilidades de manobra

Os piores e mais instantâneos danos à pintura automotiva são aqueles causados nas manobras. Estacionar em uma garagem pequena ou se encaixar em uma vaga apertada demais podem ser grandes desafios até para um motorista inexperiente e, pior ainda, para a lataria do automóvel!

A melhor dica aqui é analisar bem o tipo de vaga ou de garagem em que você vai estacionar. Esteja atento aos limites e perigos. A partir daí, pense na melhor prática para manobrar. No geral, é melhor entrar de ré, com muita atenção aos retrovisores. Também vale usar outros acessórios nessa hora, como câmeras de ré e sensores de distância, que também podem trazer maior segurança à direção.

10. Saiba onde e como guardar seu veículo

Muitos danos à pintura do carro podem acontecer enquanto ele está parado. Afinal, existem inimigos da lataria espalhados por todo lugar, de fezes de pássaros a seivas de plantas, passando pelo sol forte e até por quedas de granizo. O ideal, assim, é sempre deixar seu veículo em local coberto, longe desses agentes prejudiciais.

No entanto, sabemos que isso nem sempre é possível. Por mais que seja temporariamente, às vezes precisamos deixar o carro ao ar livre. O primeiro cuidado aqui é ter atenção onde você para o carro.

Quando estacionar embaixo de uma árvore, por exemplo, certifique-se de que ela não serve de poleiro para pássaros. Se for tarde demais e o dejeto já estiver na lataria, use um pano de microfibra com água para retirar o quanto antes. Lembre-se: jamais raspe quando já tiver endurecido! Quanto ao sol, como vimos, não tem muito jeito: é bom buscar uma sombra. É melhor prevenir do que precisar refazer a pintura automotiva depois de um tempo.

É importante também ser observador para perceber condições ou situações que podem colocar em risco a pintura do carro, como estacionar próximo a crianças agitadas, festas com grande circulação de pessoas ou áreas de construção. Essas podem não ser boas ideias, já que riscos acidentais podem acontecer com facilidade.

Como você viu, a preservação da pintura automotiva não é assim tão misteriosa. Tomando o cuidado certo em cada situação, sem exageros, a chance é que ninguém perceba a idade da pintura!

Fonte: Rodobens

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