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Manutenção: quando trocar o amortecedor?

Não é fácil descobrir quando o amortecedor está gasto. Mas o carro dá o aviso

Como é difícil definir a vida útil do amortecedor, o risco de ser enganado na sua troca é grande. Para ajudá-lo a não cair em armadilhas, confira abaixo as principais dúvidas que cercam esse item de segurança tão importante no carro.

Quando é hora de trocar?

Não dá para confiar em prazo por quilometragens, pois depende muito do piso por onde roda e do estilo de direção. Há amortecedor que não chega a 50.000 km, há outros que atingem os 150.000 km. Mas a suspensão dá o aviso.

Carro que trepida muito em oscilações da pista ou cuja traseira balança mais que gelatina pode indicar que chegou a hora. Se ao entrar em uma curva parece que o veículo desgarra e joga a traseira, também deve ser culpa do amortecedor.

Ruídos toda vez que a suspensão trabalha é outro indício. E, se ao encarar o buraco mais inocente, a suspensão dá final de curso (ouve-se uma batida seca), pode levar o veículo imediatamente  a uma concessionária ou oficina.

O que mais há no YouTube é tutorial de gente que dá dica de testar o amortecedor assim: pressiona a traseira duas vezes para baixo e a solta bruscamente. Rege a cartilha que, se a suspensão balançar para cima e para baixo muitas vezes, o amortecedor já era.

Não é bem assim. Não chega a ser um mito, porém é uma avaliação  subjetiva, pois depende das características da suspensão de cada veículo.

Rodar na terra desgasta mais?

Sim. Não só pela trepidação excessiva e por pedras atingirem os componentes, mas também pela sujeira maior que entra em coifas e coxins.

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Ranger Raptor será a primeira picape do segmento com uma versão dedicada a situações extremas de off-road (Ford/Divulgação)

Quando o problema é com a mola?

Geralmente é difícil perceber se o desgaste é na mola, mas também é a peça que menos se troca no conjunto. Pode durar até 150.000 km e só é substituída mesmo se estiver danificada.

A perda de altura do carro, por exemplo, indica problema na mola. Fique atento também à sua pintura: se houver fissura ou algo que danificou a tinta, a peça pode enferrujar e ter a durabilidade comprometida.

Marcas de contato entre os elos também é um sinal, porém não é regra, porque o diagnóstico de um problema somente de mola não é fácil.

O que trocar com o amortecedor?

Existe um kit que inclui ainda buchas, parafusos de fixação, coxins e batentes. O amortecedor gasto não implica necessariamente que os outros itens estejam comprometidos e tenham de ser trocados.

Especialistas, no entanto, recomendam que se renove o conjunto.

Afinal, já que está mudando o amortecedor, manter coxins e batentes velhos talvez comprometa a vida útil do novo componente no conjunto. Mas desconfie de orçamentos extensos que incluam molas e bandejas da suspensão.

Nesse caso, peça ao técnico que mostre onde está o desgaste das peças e procure outra concessionária ou loja especializada para ter uma segunda opinião.

Fonte: quatrorodas.abril

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