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17 Mitos e Verdades Sobre a Revisão de Carros

Confira os mitos e verdades sobre a revisão de carros agora neste post!

1. Velas devem ser trocadas a cada 20 mil quilômetros?

De fato, é indicado que as velas sejam substituídas a cada 20 mil quilômetros rodados.

A substituição, portanto, não só pode como deve ocorrer antes que o carro comece a ter problemas nesse sentido.

De acordo com o mecânico Denis Marun, em sua coluna no site G1, a substituição é fundamental porque, com o tempo, a faísca produzida pelas velas perde intensidade.

Como consequência, parte do combustível que entra na câmara de combustão deixa de ser queimadoaumentando o consumo de combustível e diminuindo, por outro lado, a potência do motor.

2. É preciso descontaminar o motor do veículo?

O procedimento de descontaminação só é necessário em situações específicas.

Segundo especialistas, não é preciso descontaminar o motor antes de o veículo atingir 30 mil quilômetros rodados, desde que os filtros de ar, de óleo e de combustível tenham sido substituídos dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante.

De qualquer modo, a antecipação da descontaminação pode ser necessária se você costuma trafegar em estradas de terra, ou caso tenha sido vítima de adulteração de combustível.

3. Revisão gera economia de dinheiro?

Provavelmente, você até já ouviu falar que levar seu carro para revisão é uma forma de economizar, não é verdade?

Isso é verdade. Afinal, pagar pela revisão preventiva, por exemplo, pode sair muito mais em conta do que ter de arcar com os gastos de uma revisão corretiva.

Além disso, quanto mais você protelar a resolução do problema, mais altos os custos podem se tornar.

4. Revisão de carros populares é mais barata?

Normalmente, sim. Quanto mais alto é o valor do veículo, mais caro tende a ser o valor cobrado pela sua manutenção.

Mas é claro que esse não é o único fator a ser considerado.

Modelos de veículos populares têm menos componentes para serem revisados do que veículos mais potentes, ou itens mais simples.

No caso de carros importados, principalmente, é preciso considerar que a reposição de peças pode ser bastante cara, uma vez que muitas delas não são fabricadas no Brasil, precisando, assim, serem importadas.

5. Carro 0km perde a garantia de fábrica se não passar por revisão periódica?

Se você ainda não tinha certeza se levar seu veículo a um mecânico em vez de levá-lo para a revisão na concessionária poderia resultar na perda da garantia, agora já sabe que é possível, sim, que isso aconteça.

Embora cada montadora tenha suas próprias regras, essa é a prática comum do mercado automobilístico.

A maior garantia, que pode chegar a seis anos, é condicionada à realização da revisão de carros em unidade autorizada pelo fabricante.

6. Carros com até três anos de uso não precisam de revisão?

Essa afirmação é totalmente falsa.

Se fosse verdadeira, não haveria motivo para as montadoras exigirem que, para a manutenção da garantia, você faça a revisão anualmente em uma unidade específica.

De qualquer modo, mesmo que seu carro tenha apenas um ano de garantia, é importante que ele siga passando por revisão ao término desse período.

Afinal, apesar de contrariar o que a maioria das pessoas pensa, carros seminovos não estão livres de apresentar problemas.

É claro que a probabilidade de um veículo novo dar problema é bem menor, mas a manutenção não deve ser deixada de lado por conta disso.

7. Carros antigos precisam de revisão anual?

É claro que sim!

Todo carro precisa de revisão, independentemente de seu ano de fabricação.

Mas, no caso de carros mais antigos, é interessante que a periodicidade da revisão seja um pouco menor do que a de veículos mais novos.

Isso porque carros com mais tempo de uso costumam apresentar desgaste em suas peças com mais frequência.

Assim, é importante estar de olho no seu funcionamento constantemente.

8. Carro sem revisão gera multa?

Por incrível que pareça, você pode, sim, ser multado por esse motivo indiretamente.

Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu art. 230, inciso XVIII, prevê como infração conduzir o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104.

A infração é de natureza grave, portanto, pode lhe render uma multa de R$ 195,23 e a adição de 5 pontos na sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Além disso, o veículo será retido como medida administrativa até que esteja em condições adequadas para o tráfego, conforme a legislação vigente.

Como você pode notar, o dispositivo infracional não especifica ano de fabricação do veículo para a configuração da infração.

Portanto, ainda que seu veículo tenha apenas um ano de uso, se você estiver trafegando com ele em más condições, poderá ser autuado.

9. Nem sempre é necessário revisar o carro antes de viajar?

Imagine que você fará uma viagem curta no fim de semana, 100 quilômetros apenas de ida e volta.

Parece desnecessário fazer a revisão do seu carro nessa situação?

Pois saiba que, para a sua segurança e das demais pessoas no trânsito, é bom você começar a repensar essa questão.

A revisão antes de uma viagem pode evitar a ocorrência de um acidente por falha no veículo.

10. Revisar o veículo antes de viajar garante a segurança no trânsito?

Como você viu na seção anterior, em parte, sim.

Mas dirigir com cautela, respeitando a legislação de trânsito, é também fundamental para diminuir as chances de envolvimento em um acidente.

Ou seja, a revisão antes de uma viagem é primordial, mas somente ela não garante a sua segurança.

11. Há um limite de quilometragem para a revisão?

Não é possível dizer que não, pois a maioria dos fabricantes de veículos indica que a revisão ocorra a cada 10 mil quilômetros rodados.

Mas isso não significa que após 11 mil quilômetros seu veículo apresentará uma falha imediatamente.

Assim como é possível que isso não aconteça, também é possível que, com 5 mil quilômetros rodados, ocorra algum problema com o veículo.

Para isso, existe a manutenção preventiva, inclusive. Obviamente, você não precisa esperar até que surja um problema.

12. Há um limite de tempo para a revisão?

Como eu já disse, em média, seis meses é o máximo de tempo que você deveria ficar sem levar seu veículo para revisão, a menos que o seu manual do proprietário indique um prazo diferente.

Dessa forma, se já se passaram seis meses e seu veículo ainda não atingiu 10 mil quilômetros, leve-o para a revisão mesmo assim.

Mesmo que o veículo não seja utilizado, com o passar do tempo, pode ocorrer desgaste das peças.

E vice-versa: se, em dois meses, por exemplo, seu veículo atingiu 10 mil quilômetros, é hora de levá-lo para a revisão.

13. Carro parado também precisa de revisão?

A resposta para essa pergunta já apareceu algumas vezes neste artigo, mas nunca é demais reafirmar: sim, carro parado também precisa de revisão.

Principalmente devido ao fato de o óleo do motor ter prazo de validade, o que demanda a necessidade de troca, mesmo quando o motor não é acionado.

14. O carro envia sinais quando precisa de revisão?

Com certeza.

Se você notar um barulho diferente, aumento no consumo de combustível, diferença no funcionamento dos freios, direção, câmbio ou acelerador, pode ser que seu veículo esteja apresentando sintomas de mau funcionamento.

Nessa situação, para não ficar com dúvida, leve o carro a um mecânico para fazer a revisão.

É possível que não seja nada demais, mas, certamente, após a revisão, você se sentirá mais seguro para conduzir seu veículo.

15. Bicos injetores precisam ser limpos antes dos 30 mil quilômetros?

De acordo com o engenheiro mecânico Dennis Marun, 98% das impurezas são filtradas pelo filtro de combustível, mas quando o veículo é abastecido com gasolina adulterada – com solvente de borracha ou etanol misturado com álcool anidro –, pode ocorrer um problema mais grave, pois esses produtos podem interferir no funcionamento do motor.

Como é possível perceber, a qualidade da gasolina interfere totalmente no bom estado do veículo.

Por isso, tome muito cuidado ao abastecer em um posto que não seja de sua confiança.

Desconfie de preços muito abaixo dos cobrados pelos postos concorrentes.

Quanto à limpeza dos bicos injetores, o ideal mesmo é substituir as peças a cada 10 mil quilômetros rodados.

16. É sempre melhor levar o carro em oficinas especializadas?

Embora você tenha que desembolsar um pouco mais de dinheiro, é melhor confiar seu veículo a um profissional que sabe como solucionar especificamente o problema do seu carro do que correr o risco de ter um prejuízo ainda maior.

Se você conseguir um bom custo-benefício, ótimo! Mas, se puder, priorize a segurança antes do preço.

Muitas vezes, na tentativa de economizar, procuramos oficinas com preços baixos, mas esquecemos que o preço inferior pode revelar que as peças utilizadas são também de qualidade inferior.

Isso nos leva à última resposta sobre revisão de carros.

17. O barato sai caro

Quando o assunto é manutenção, sem dúvida, o barato sai caro.

Não economize quando a sua segurança estiver em jogo.

A dica é sempre procurar um mecânico de confiança para fazer a revisão.

Esse profissional, afinal, saberá se a substituição de peças é necessária antes do prazo recomendado pelo fabricante do veículo.

Conclusão

Como você viu neste artigo, para evitar surpresas desagradáveis quando estiver indo para o trabalho ou saindo de férias com a sua família, é importante que seu veículo seja revisado periodicamente.

Respeite os prazos indicados no manual do proprietário e dificilmente você terá problemas.

Lembre-se, também, de que pagar um pouco mais caro para que seu veículo seja revisado em uma oficina especializada é um investimento na sua segurança.

Se você cuidar bem do seu carro, sua vida útil será muito maior, e, além disso, evitará problemas desnecessários no trânsito brasileiro.

Fonte: https://doutormultas.com.br/revisao-carros/#17_Mitos_e_Verdades_Sobre_a_Revisao_de_Carros

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